Fernando Pessoa dizia que “só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”. Provavelmente. Quem nunca escreveu cartas de amor? Nem que fosse um bilhete para a pessoa amada? E o que o moço do cabelo grande tem a ver com tudo isso? Ele que ao mexer em seus fios modestamente compostos, brilhosos e sedosos na cabeça faz de tudo para ser uma atitude normal.
Mas não. Aquilo é quase um ato de amor ao jogar sua cabelereira de um lado para o outro tão delicadamente que enfeitiça quem observa. No caso eu. Quem disse que mulher toca o cabelo para seduzir está um pouco enganado. Porque nunca viu o tanto que o cabelo de um homem pode ser muito mais encantador. Dariam versos, uma história de amor, e sim, cartas. Porque sim.
“É uma mistura de encanto, simplicidade e toque subtil que não tem como não ficar impactada diante de tal cena.”
Eu falaria por horas como os dedos daquele moço ao tocar sua cabeça mexem com seu mundo interior. É muita inteligência para caber somente num corpo franzino. Ele que tem medo de engordar. Imaginem! O moço do cabelo grande ao tocar seus fios pede para ser observado. Claro, bem fundo no inconsciente. É uma mistura de encanto, simplicidade e toque sutil que não tem como não ficar impactada diante de tal cena.
Muitos se referem ao encanto dos passos de uma moça, como ela se veste, despe ou fala. Mas a ordem aqui é associar minhas palavras, tais como cartas de amor, provavelmente ridículas com o prazer de observá-lo, seja na rua ou no espaço da tecnologia. Muitos gestos ficam marcados, e eu jamais esquecerei quando você toca seu cabelo, na simplicidade em dizer que está grande, porém remete-se ao que vou te escrever, dentro da minha carta de amor.
Por: Caroline Santana
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