A novela “Renascer”, da TV Globo, trouxe novamente à tona um tema importante, abordado pela primeira vez em sua versão original de 1993: a intersexualidade.
Na trama atual, a personagem Teca, interpretada por Lívia Silva, deu à luz um bebê que identificado como intersexo, trazendo um novo enredo à história. O bebê, chamado de Cacau, terá essa condição descoberta logo após o nascimento, onde é levado imediatamente para um especialista.
Zé Augusto, interpretado por Renan Monteiro, um médico presente na trama, reconhecerá a intersexualidade de Cacau e informará Teca e Buba (Gabriela Medeiros) sobre a situação.
Ele aconselha que o bebê seja acompanhado por outro especialista, que sugerirá uma cirurgia de redesignação sexual. Essa recomendação causará apreensão em Teca e indignação em Buba, que é uma mulher transexual.
Buba, escolhida como madrinha do bebê junto com Zé Augusto, expressará sua opinião sobre o assunto: “Não estamos aqui atrás do mais fácil, estamos atrás do melhor pra essa criança. E o melhor é preservarmos o direito dela exercer o gênero dela naturalmente e, caso uma intervenção se mostrar necessária e quando se mostrar necessária, vamos pensar sobre o assunto. Até lá, faremos tudo no tempo dela”.
A intersexualidade é uma condição em que uma pessoa nasce com características biológicas, como genitálias e cromossomos, que não se encaixam nas típicas definições de masculino ou feminino. Essas características podem ser visíveis ao nascimento, mas, em alguns casos, só se tornam evidentes durante a puberdade.
No enredo de “Renascer”, a condição intersexo de Cacau é identificada logo após o parto, trazendo à tona um tema relevante e frequentemente incompreendido na sociedade. O tratamento do tema na novela é uma homenagem à personagem Buba da versão original de 1993.
Naquela época, a personagem era descrita com o termo pejorativo “hermafrodita”, mas o remake escrito por Bruno Luperi atualiza a personagem como uma mulher transexual, refletindo uma compreensão mais respeitosa e precisa das questões de gênero e sexualidade.
A inclusão de uma criança intersexo em “Renascer” é significativa para aumentar a visibilidade e a compreensão dessa condição.
Ao trazer essa questão para a tela, a novela contribui para a educação do público sobre a diversidade de experiências humanas relacionadas ao gênero e à biologia. A representação correta e sensível pode ajudar a reduzir o estigma e promover a aceitação e o respeito por pessoas intersexo.
Além disso, a nova versão de “Renascer” não só homenageia a primeira versão da novela como também atualiza a discussão sobre intersexualidade de maneira mais informada e inclusiva.
A história de Cacau e as decisões que seus familiares enfrentarão refletem os desafios reais que muitas famílias passam, destacando a importância de se respeitar o tempo e a identidade da criança.
Imagem de Capa: Reprodução TV Globo
Todos desejam ter um relacionamento saudável, no entanto, se manter em um pode ser desafiador.…
Viver cercado de pessoas infelizes é extremamente difícil, pois a negatividade delas podem influenciar seu…
Perder os pais é uma das experiências mais dolorosas que um ser humano pode enfrentar.…
Você já notou que várias barbearias possuem um poste listrado que gira na entrada? Ele…
Quando falamos em abuso verbal, logo pensamos em gritos ou palavras ofensivas. No entanto, ele…
A astrologia pode revelar muitos aspectos da nossa personalidade, incluindo o que pode nos deixar…