Petrônio Brito é um lavrador que não ganhou para o susto quando, ao chegar a casa no passado dia 31 de Maio, se apercebeu que havia perdido uma bolsa onde tinha a aposentadoria da sua mãe, uma senhora de 80 anos, no valor de 1070 reais, que havia levantado do banco para esta poder pagar as suas despesas. Apesar de ainda ter voltado atrás com a esperança de encontrar a bolsa perdida no caminho que havia feito, a mesma não se encontrava em lado nenhum, achando que não voltaria a recuperar o dinheiro.
A verdade é que, na realidade, a bolsa já havia sido encontrada por duas garis, Irenildes Ferreira Lopes e Eliana Santos de Jesus, que trabalhavam a varrer as ruas da cidade de SantaLuz, no interior da Bahia, e que, ao se aperceberem do que estava na bolsa, apressaram-se a procurar ajuda do diretor do Departamento de Limpeza Pública da Prefeitura, Lucival Moreira de Matos, e da supervisora Ivanilde Pereira da Costa, para poderem devolver a quantia ao dono.
“Minha colega achou e ficou desconfiada do que era. Olhamos ao redor e não tinha ninguém. Ficamos com receio de abrir. Ela [a colega] chegou a apertar a bolsa com o cabo da vassoura. Depois decidimos abrir, vimos o dinheiro, conta de luz e até uma receita médica”, contou a gari Irenildes Ferreira Lopes ao jornal G1.
A trabalhar como gari em SantaLuz há dois anos, Irenildes contou que nunca lhe tinha acontecido algo do género, tendo inicialmente até ficado assustada com o que poderia estar dentro da bolsa. Contudo, no final acabou por ficar feliz por ter ajudado uma pessoa.
“Ele achava que não ia mais recuperar. Quando ele falou que o dinheiro era da mãe, que tem 80 anos, mesma idade da minha, eu me emocionei. Fiquei pensando que ali era o dinheiro dela para pagar as contas e fazer a feirinha. Se não tivesse achado o dinheiro, como iria passar o mês? Foi isso que fiquei pensando. Ainda bem que achamos”, contou Irenildes.
Assim que as mulheres chegaram ao sector com a bolsa, Lucival tratou de tentar entrar logo em contacto com o dono da mesma através de uma receita médica que havia no seu interior no nome de Petrônio.
“Vi o nome dele na receita, tentei entrar em contato no sábado, mas não conseguimos, até que na segunda-feira ele ficou sabendo da nossa procura, apareceu aqui [na prefeitura] e devolvemos o dinheiro e os objetos”, relatou Moreira.
“Além de demonstrar honestidade, o que elas fizeram foi muito lindo. A verdade é que ainda existem pessoas boas no mundo”, disse Petrônio ao jornal Notícias de SantaLuz.
Fico feliz por saber que, mesmo num mundo tão cruel e maldoso como o nosso, ainda existem pessoas honestas e bondosas como estas duas garis ?
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