Recentemente, nas redes sociais, a professora Natália Faccini foi criticada por internautas após explicar uma regra básica do idioma: meninos dizem “obrigado” e meninas dizem “obrigada”.
Dessa maneira, a regra, amplamente ensinada nas escolas, acabou gerando controvérsias entre os jovens, especialmente em debates relacionados à identidade de gênero.
O que aconteceu?
Natália compartilhou um vídeo em que explicava o uso correto de “obrigado” e “obrigada” de acordo com o gênero do falante, uma norma gramatical tradicional da língua portuguesa.
O vídeo viralizou, no entanto, teve reações mistas. Muitos acharam o conteúdo educativo e útil, porém, outros questionam a relação entre o gênero gramatical e o gênero biológico.
Desse modo, gerando uma onda de comentários negativos. Os usuários criticaram a professora, argumentando que a regra não considera questões relacionadas à identidade de gênero ou à fluidez do uso da linguagem.
“A língua é viva”, disse um internauta. “Obrigado (sou mulher)”, ironizou outra. “Ainda bem que sou gênero fluido, posso falar os dois”, disse um jovem.
Apesar das críticas, Natália manteve uma postura tranquila e profissional. Logo depois, a professora fez uma publicação que destacou que seu objetivo é apenas ensinar a norma-padrão da língua portuguesa e incentivar o aprendizado.
“Meu papel como professora é educar, e a norma gramatical faz parte do que ensino. Respeito as opiniões, mas é importante lembrar que a língua tem suas regras, ainda que estejam sempre em evolução,” comentou Natália.
Ver esta publicação no Instagram
Imagem de Capa: Reprodução