Muitos pais têm o costume de beijar os filhos na boca, como uma forma de carinho e afeto. Contudo, especialistas afirmam que essa atitude pode confundir as crianças e afetar seu desenvolvimento saudável.
De acordo com a psicóloga Charlotte Reznick afirma que é importante estabelecer limites para as crianças, indicando que o beijo na boca pode prejudicar esse processo fundamental.
Dessa forma, essa polêmica acabou envolvendo até figuras públicas como David Beckham e Kim Kardashian, já que ambos têm essa atitude com seus filhos. No entanto, a discussão ganha força com a visão dos psicólogos. Eles ressaltam que esse tipo de contato físico pode ter implicações mais profundas do que imaginamos.
Charlotte Reznick, profissional renomada na área da psicologia infantil, chama a atenção para o fato de que práticas como beijar na boca podem confundir as crianças em relação aos limites pessoais e comportamentos apropriados. Em um mundo onde a educação emocional é essencial, criar crianças capazes de discernir entre o que é respeitoso e o que é invasivo é um objetivo importante para o desenvolvimento saudável.
Um dos principais pontos levantados pela psicóloga é que as crianças tendem a imitar os comportamentos que observam à sua volta. Isso significa que, ao receberem beijos na boca como forma de carinho, podem não compreender plenamente a importância de manter a distância pessoal.
Esse desconhecimento pode levar a comportamentos potencialmente perigosos, como beijar outras pessoas em contextos inadequados.
Desse modo, Reznick sugere uma alternativa que visa a preservar o respeito pelos limites pessoais: preferir beijar os filhos na testa ou nas bochechas. Essa abordagem, segundo ela, ajuda as crianças a entenderem a diferença entre expressar afeto e ultrapassar barreiras pessoais.
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