No mundo atual, temos testemunhado cada vez mais os casos de violência e assassinatos cometidos por parceiros românticos. Dessa forma, devemos compreender os sinais de alerta e assim, podendo nos proteger de situações potencialmente perigosas.
Esse comportamento envolve inundar o parceiro em potencial com carinho, presentes e atenção intensa. Embora possa inicialmente parecer lisonjeiro, esse excesso de atenção pode indicar forças psicológicas mais sombrias em jogo.
Watson-Munro destaca que essas pessoas tendem a avançar rapidamente no relacionamento, abrindo espaço para um padrão de controle surgir. Esse controle pode incluir a necessidade de saber constantemente o paradeiro da parceira.
Desse modo, tendo tentativas de isolar a pessoa de amigos e familiares e a imposição de um tempo exclusivo. Qualquer objeção a essas demandas é frequentemente respondida com retraimento emocional, difamação e, em casos extremos, violência.
O parceiro controlador nega a realidade do outro, levando a questionamentos do próprio julgamento. Dessa maneira, em alguns casos, até mesmo da sanidade da vítima. A manipulação psicológica é uma ferramenta poderosa para obter controle sobre a vítima.
Além disso, Watson-Munro observa que o uso de substâncias, como álcool e drogas, pode afetar o julgamento e o controle dos impulsos do agressor, tornando mais provável que a violência ocorra. Essas substâncias podem servir como gatilhos para comportamentos violentos.
O psicólogo salienta que a dinâmica por trás de assassinatos domésticos é multifatorial e complexa, mas ao longo de sua carreira, ele identificou traços de personalidade comuns e persistentes em agressores.
É fundamental que as vítimas e aqueles próximos estejam cientes desses sinais e busquem ajuda quando necessário. A conscientização e a educação são essenciais para prevenir tragédias e proteger a segurança de todos os envolvidos.
Embora esses traços comuns possam ser indicadores de um comportamento potencialmente violento, é importante lembrar que nem todas as pessoas que os exibem se tornarão agressoras. No entanto, compreender esses padrões pode ajudar a criar um ambiente mais seguro e alerta, onde a prevenção da violência doméstica é uma prioridade.
Com informações: UNILAD
Imagem de Capa: Reprodução Netflix
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