Psicólogo é preso acusado de maus-tratos extremos e fazer experimentos com gatos adotados no DF

Um psicólogo da região do Gama, Distrito Federal, foi preso recentemente pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais por suspeita de maus-tratos e supostos experimentos contra gatos que ele adotou.

Pablo Stuart Fernandes Carvalho, de 30 anos, adotava gatos de pelos tigrados, mas que logo depois desapareciam sem explicação. Na investigação, a polícia acredita que pelo menos 16 gatos tenham sido vítimas do psicólogo.

O juiz da 1ª Vara Criminal e Tribunal do Júri de Santa Maria declarou que existem elementos claros da ocorrência do crime e observou que foi apurado que o profissional adotou ao menos 16 gatos em um intervalo de seis meses, conforme termos de adoção e declarações de pessoas e instituições protetoras.

Apenas um animal sob os cuidados do psicólogo foi localizado até o momento, resgatado por uma das protetoras. O gato foi encontrado em condições de sofrimento, com uma pata fraturada, e precisou passar por cirurgia. Os demais permanecem desaparecidos.

Desta forma, o psicólogo investigado foi indiciado 16 vezes pela prática de maus-tratos a animais e se condenado pode pegar até 5 anos de prisão por cada um dos delitos, conforme o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).

Para o magistrado, há suspeita de que o homem tenha matado ou até mesmo submetido os animais a práticas de maus-tratos extremos. “Há indícios de conduta repetitiva e dissimulada, com o intuito de obter a guarda dos animais para fins possivelmente cruéis. Esse padrão indica comportamento serial e voltado à reiteração de atos graves contra animais”, observou.

Além disso, o modo de agir do psicólogo chamou a atenção do juiz, no qual ele convencia protetores de animais e instituições a realizar a doação dos gatos para ele, “mesmo depois de já ter obtido vários outros animais anteriormente e dado a eles destino ignorado”.

Imagem de Capa: Arquivo Pessoal/Divulgação PCDF





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