A boxeadora da Argélia, Imane Khelif, conseguiu conquistar a medalha de ouro na categoria meio-médio feminino nas Olimpíadas, superando a chinesa Yang Liu por decisão unânime.
Além de ser um marco histórico, sua vitória atraiu uma polêmica relacionada a questões de gênero. Porém, além da glória olímpica, Khelif está prestes a receber uma quantia significativa de dinheiro como recompensa por seu feito.
A vitória de Khelif fez dela a segunda pessoa na história olímpica da Argélia a conquistar uma medalha de ouro. No entanto, sua participação nos Jogos Olímpicos foi envolta em controvérsias.
Relatos indicaram que a Associação Internacional de Boxe (IBA) reprovou Khelif em um “teste de elegibilidade de gênero”. A IBA enfrentou críticas e foi desacreditada pela Comissão Olímpica Internacional (COI) devido a alegações de corrupção e seus laços com a Rússia.
A IBA, sob a liderança de Umar Kremlev, que possui ligações com Vladimir Putin, e com o patrocínio da Gazprom, uma empresa estatal russa de energia, viu-se no centro das críticas. Contudo, Khelif permaneceu firme e, apesar das adversidades e das informações enganosas espalhadas online, ela emergiu vitoriosa.
Embora as medalhas olímpicas tenham um valor simbólico e financeiro, nem todos os atletas recebem prêmios em dinheiro diretamente das Olimpíadas. Isso depende do sistema de premiação de cada país.
No caso de Khelif, a medalha de ouro rendeu a ela um prêmio em dinheiro de pouco mais de US$100.000, precisamente US$100.209 (cerca de R$550.097,31).
Dessa forma, a atleta ficará com metade, enquanto a outra metade será dividida entre seu treinador e a federação argelina de boxe. Em comparação, a medalha de prata, conquistada por Yang Liu, terá um valor significativamente menor, pouco menos de US$50.000 (cerca de R$274.475,00).
Após a conquista do ouro, Khelif se pronunciou contra os abusos e críticas que enfrentou nas redes sociais. Desse modo, ela afirmou que esses ataques tornaram sua vitória ainda mais doce.
“Sou uma mulher como qualquer outra mulher. Nasci mulher, vivi como mulher, competi como mulher, não há dúvidas sobre isso”, declarou ela. Khelif ainda acrescentou que seus detratores são “inimigos do sucesso”, reforçando que os ataques apenas deram um sabor especial à sua conquista.
Imagem de Capa: Imane Khelif
Recentemente, nas redes sociais, a professora Natália Faccini foi criticada por internautas após explicar uma…
É comum que as mulheres corram atrás de homens da mesma faixa etária que as…
O "divórcio cinza", ou grey divorce, é o termo usado para descrever o crescente número…
Você já reparou no botão de recirculação do ar no painel do seu carro, porém,…
As relações entre homens e mulheres podem ser complexas, porém, ao entender alguns segredos pode…
Você se sente cansado o tempo todo? Com uma rotina agitada, pode até parecer comum,…