Rodrigo Bocardi relata observação de gelo em asa de avião no mesmo dia do acidente em Vinhedo

Durante uma exibição do programa “Bom Dia SP”, da TV Globo, o apresentador Rodrigo Bocardi compartilhou uma experiência pessoal que gerou grande repercussão.

Desse modo, Bocardi revelou que, ao viajar de São Paulo a Ribeirão Preto na última sexta-feira (9), observou a formação de gelo na asa da aeronave em que estava, em condições meteorológicas semelhantes às enfrentadas pelo avião da Voepass, que caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, no mesmo dia.

Nesta sexta-feira (9), ocorreu um acidente aéreo em Vinhedo, que resultou na trágica perda de 62 vidas, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave, que partiu de Cascavel, no Paraná, tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

As investigações iniciais apontam que as condições climáticas adversas, como a formação de gelo, podem ter contribuído para a queda.

Relato de Rodrigo Bocardi

Durante o programa, Bocardi relatou que, durante o voo de São Paulo a Ribeirão Preto, observou que o comandante olhava frequentemente para a asa do avião. Assim, levantando sua suspeita sobre a possível formação de gelo.

“Eu percebi que no voo daqui de Congonhas, que decolou por volta das 13h40, era um avião menor, o piloto conseguia enxergar a asa. Durante todo o voo, ele olhava para a asa”, comentou Bocardi.

Após o pouso em Ribeirão Preto, o apresentador questionou o comandante sobre o motivo da observação constante. Dessa forma, recebendo a confirmação de que o piloto estava monitorando a formação de gelo na asa.

“Ao pousar em Ribeirão Preto, perguntei ao piloto se era alguma coisa do gelo que ele estava olhando na asa. Ele confirmou”, relatou Bocardi.

Em uma entrevista anterior à GloboNews, Bocardi conversou com o comandante Pedro Santos, responsável pelo voo. Ele confirmou ter recebido informações sobre a possibilidade de formação de gelo assim que a aeronave decolou de São Paulo.

Portanto, Santos explicou que, ao se deparar com a formação de gelo na asa, foi necessário avaliar constantemente a situação para garantir a segurança do voo.

“Ao passar por esses níveis, nos deparamos com a formação de gelo na asa. O olhar constante é para verificar a quantidade de gelo que está se formando, o que, a depender da quantidade, poderia exigir uma descida de emergência para buscar temperaturas mais altas, que permitiriam o derretimento do gelo”, explicou o comandante.

Imagem de Capa: Rodrigo Bocardi 





Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!