A Psicologia é a ciência que estuda os processos da mente e do comportamento humano. Não é à toa que essa disciplina se torna tão presente em vários segmentos do nosso dia a dia.
A psicologia está presente no esporte, nas escolas e também nos negócios. Um exemplo disso é o Neuromarketing, afinal, como você acha que os empreendedores e os gestores das grandes empresas entendem a sua persona e o seu público-alvo?
Neuromarketing, a união da Neurologia com o Marketing
Pois é, o Neuromarketing bebe muito da fonte da Psicologia e é muito importante para os empreendedores conseguirem entrar na mente do consumidor, descobrirem como eles se comportam, quais são as suas dores, desejos e necessidades.
Psicologia das Cores
Quer um exemplo de como os fatores psicológicos podem ser utilizados nos negócios? O uso adequado das cores em um produto (e especialmente no site da empresa) é um deles.
Cores quentes, como o amarelo e o vermelho, dão a tônica para peças publicitárias relacionadas à comida e bebidas a serem consumidas no verão.
Já cores mais frias como o branco e o azul são as ideais para produtos higiênicos e também para empreendimentos relacionados com a saúde.
Psicologia aplicada em projetos web
Por isso, na hora de ter um site, é óbvio que o empreendedor deve se preocupar com a hospedagem e o domínio, já que tais detalhes irão conferir a segurança, o desempenho e a credibilidade que o empreendimento deve ter.
Porém, também é importante estar atento para as cores do layout, o tipo de fonte utilizada, o número de elementos na página. Lembre-se que, em se tratando de obter um visual clean para o seu site, pois o “menos é mais”.
Enfim, o fato é que todos esses detalhes de cores, tamanho e tipo de fonte e texto afetam diretamente o comportamento dos seus clientes e o modo como eles enxergam a sua marca. Isso, acredite, tem a ver com Psicologia.
Psicologia a serviço das vendas
Não dá para falar da psicologia aliada aos negócios sem arrastar a conversa para esse tal de Neuromarketing. Isso é normal, pois o Neuromarketing é a soma da Psicologia, Neurociência e o Marketing, resultando em ações que agem diretamente nas emoções da persona.
Para se ter uma ideia, no Neuromarketing são usadas tecnologias importantes, como a Ressonância Magnética Funcional, que estuda as respostas do cérebro humano a estímulos externos.
Graças a ela, os gestores de marca possuem boas condições para entenderem como o seu público-alvo vai reagir a alguma ação de marketing.
Como sabemos que simplesmente perguntar para o consumidor “o que você acha do nosso produto?” nem sempre vai trazer uma resposta com 100% de exatidão, o Neuromarketing aparece para apresentar métodos mais precisos de mensurar a reação do público.
Conteúdo como principal influenciador digital
Hoje em dia muitos dos esforços para engajar o público a uma marca possuem uma estreita relação com a presença online. A web está na vida dos clientes. Por isso, é preciso estar na web para estar ao lado dos seus clientes.
Nessa luta constante por espaço ao lado do seu público-alvo, a produção de conteúdo na web é fundamental. Sendo assim, a Psicologia pode dar uma mãozinha para criar aquele conteúdo que fala diretamente com as emoções do seu público.
No entanto, é óbvio que ferramentas, como o Google Trends, estão aí para guiar perfeitamente os empreendedores na hora de descobrirem o que os seus clientes estão comentando em redes sociais e blogs. Mas na hora de criar algum anúncio capaz de fisgar o público pela emoção, a Psicologia e o Neuromarketing se apresentam como grandes aliados.
Um exemplo disso podem ser os comerciais em audiovisual. Não é à toa que as propagandas de margarina apresentam uma família feliz na hora do café da manhã. Esse é um sentimento que mexe com a emoção do consumidor. Trilha sonora emocionante, cachorrinhos fofinhos e bebês sorridentes são alguns ingredientes que, dependendo do produto em questão, são certeiros para fazer o público-alvo sorrir de orelha a orelha.
A hora de apertar o gatilho (mental)
Quando o tema Neuromarketing vem à tona é impossível deixar de mencionar os gatilhos mentais. Esses gatilhos correspondem a estímulos recebidos pelo cérebro humano que influenciam as tomadas de decisão. Saber como apertar os gatilhos exatos é um artifício eficiente em várias etapas da jornada do consumidor, tanto para captar leads ou para efetuar a ação de compra.
Existem vários gatilhos mentais. Sabe aquela postagem em um blog (ou um vídeo) em que o empreendedor traz um conteúdo mostrando que entende perfeitamente do produto vendido por ele? Pois é, você está diante de um gatilho de autoridade. Sendo assim, a persuasão vem do fato de que o empreendedor entende do assunto e sabe do que está falando. A marca de tubos e conexões Tigre é um claro exemplo desse gatilho.
Sabe também aquela landing page que diz “venha conhecer o nosso novo produto”? Pois então, esse é um exemplo do gatilho conhecido como novidade, que apela para a curiosidade do consumidor.
Conclusão
A Psicologia é uma ciência fascinante e pode explicar diversos fatos em vários segmentos. No Marketing Digital e nos negócios não é diferente.
Portanto, talvez não seja um exagero falar que de empreendedor e de psicólogo, todo mundo tem um pouco.
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