Não se pode impedir alguém de falar o que quer que seja, a fala é livre, e cabe ao indivíduo a fala que queira. Porém cabe ao ouvinte absorver o que lhe for útil e agradável a todo o seu ser.
“(…) não passam de meras lamentações que violam nossa tranquilidade mental!”
Todos os dias, no nosso trabalho, nas rotinas diárias, afazeres domésticos aproximam – se pessoas que vem ter conosco trazendo suas lamúrias, queixas, insatisfações, negatividades pessoais. Muitas com intuito de desabafo, mas que não passam de meras lamentações que violam nossa tranquilidade mental!
Um portador de convites ao desânimo, enfermidades, transtornos emocionais e outras mazelas. Geralmente essas pessoas vêm fantasiadas dos nossos mais próximos como: amigos, parentes, vizinhos, conhecidos, colegas de trabalho, etc. Algumas vezes não conseguem perceber que condicionam seus sentimentos negativos ao outro.
Que se tornaram indivíduos tóxicos, e que são destruidoras da autoconfiança e da auto- estima. Monopolizando o tempo do outro com suas falácias. Cansando e sugando a energia do ouvinte destruindo a saúde e paz interior. Incentivando–nos a crença de que temos que ser bons ouvintes e auxiliar no que precisar…
“Mantenha um distanciamento físico e emocional de ser assim… Sem arrependimentos.”
É óbvio que temos que amar sempre, praticar a caridade sempre, mas não podemos permitir que atitudes como essas interfiram em nossa vida com a justificativa de ajudar o outro e manter a boa intenção. Portanto é necessário que esteja atento a esses fantasmas, para que não encontrem guarida, deixando em ti resíduos maléficos. Mantenha um distanciamento físico e emocional de ser assim… Sem arrependimentos.
Não esquece que o que quer que te façam foi com sua permissão, voluntária ou involuntária, e é imprescindível avaliar tais eventos para que teu corpo não sofra nocivas solicitações. Seja prudente, e vigie! Não dispense a oportunidade de seu livre-arbítrio para uma escolha de ouvir palavras preciosas em seu benefício transformando assim em bênçãos a sua existência.
Não basta evitar o mal, e sim afastar-se dele!
Por: Lúcia Costa
Imagem de capa: rawpixel.com no Pexels