O renomado físico Stephen Hawking, conhecido por suas contribuições revolucionárias para a compreensão do universo. No entanto, o físico foi um visionário quando se tratava dos impactos da inteligência artificial (IA) na sociedade.
Em 2014, Hawking fez uma previsão alarmante sobre o potencial destrutivo das IAs avançadas, muito antes de tais tecnologias se tornarem amplamente discutidas nos noticiários.
Em uma carta enviada ao jornal The Independent, Hawking expressou suas preocupações sobre o futuro da humanidade diante do avanço da inteligência artificial. Desse modo, ele previu que as IAs poderiam representar “a maior conquista da humanidade até então e possivelmente a última”. Assim, destacando tanto os benefícios quanto os perigos associados a essa tecnologia.
A visão apocalíptica de Hawking foi compartilhada por outros físicos e cientistas, incluindo Max Tegmark, Frank Wilczek e Stuart Russel, que assinaram o documento. Portanto, eles alertaram que as IAs poderiam se tornar destrutivas, uma vez que não possuem limites intrínsecos em seu potencial de desenvolvimento.
Essa perspectiva é reforçada pelo conceito de singularidade, no qual as máquinas atingiriam uma inteligência super-humana e se tornariam capazes de melhorar continuamente seu próprio design.
Fiscalização das IAs
Hawking também levantou preocupações sobre a falta de regulamentação no desenvolvimento e uso da inteligência artificial. Em 2014, poucas pesquisas estavam sendo realizadas para mitigar os riscos associados às IAs, e o pesquisador questionou como a sociedade lidaria com questões éticas complexas, como o desejo de vida das máquinas e seu potencial impacto nos mercados financeiros e na segurança global.
Essas previsões sombrias de Hawking ecoam temas recorrentes na ficção científica, como o filme “Transcendence – A Revolução”, que retrata uma rebelião das máquinas contra seus criadores. No entanto, apesar dos avanços significativos na tecnologia desde 2014, ainda não vivemos em um mundo dominado por IAs hostis.
Portanto, a reflexão de Hawking sobre o futuro das IAs continua relevante nos dias de hoje. À medida que a sociedade enfrenta dilemas éticos e políticos cada vez mais complexos relacionados à tecnologia. A questão fundamental permanece: as IAs representam uma promessa de progresso para a humanidade ou um risco existencial que pode levar à sua destruição?
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