Tem muita gente espalhando fofocas baseadas em suposições. Tem muita gente querendo puxar o tapete do outro. Tem muita gente querendo destruir e difamar a vida de quem nunca fez nada para merecer isso. A tecnologia, a medicina, os conhecimentos e a velocidade de tudo avançam a passos largos. Era para o mundo sempre caminhar para a frente, mas não: em termos de relacionamentos, afetividade, empatia, sentimentos, ainda há muito retrocesso.
Parece que, quanto mais informação existe à disposição, menos ela é consultada.
Ainda há muito a ser aprendido quanto à convivência e às redes sociais, por exemplo, uma vez que o mundo cibernético parece, muitas vezes, uma terra de ninguém, sem lei, sem ordem, sem ninguém que se importe com o outro. A tela fria do computador e dos smartphones acaba como que contaminando tudo o que está ali dentro. Talvez por se tratar de um ambiente em que ninguém vê o outro, há muita coisa desumana sendo postada.
Da mesma forma, no mundo fora das telinhas e dos celulares, não está muito fácil para ninguém. A competitividade exacerbada e o apego materialista, infelizmente, acabam sendo a tônica dominante que subjaz a relacionamentos diversos. Soma-se a essa dinâmica um egoísmo que tomou conta de muitas pessoas, cujas visões de mundo raramente acolhem o outro, o diferente, o contraditório.
Infelizmente, tem muita gente espalhando fofocas baseadas em suposições. Tem muita gente querendo puxar o tapete do outro. Tem muita gente querendo destruir e difamar a vida de quem nunca fez nada para merecer isso. Tem muita gente que não sabe amar, pois nunca foi amada.
Tem muita gente julgando e apontando o dedo, sem se olhar no espelho.
E, por conta disso, tem muita gente adoecendo emocionalmente, em consequência da maldade alheia.
Nem sempre sofremos por algo que nós próprios fizemos, pois existem fatos que chegam até nós e nos atingem profundamente, mesmo que não estejam totalmente relacionados a nossas vidas. O que fere quem amamos, por exemplo, também acaba nos ferindo de certa forma. Com isso, embora tenhamos que aprender a não carregar pesos que não sejam nossos, muitas vezes acabaremos procurando ajuda para lidarmos com aquilo que nem fomos nós que provocamos.
Não deveria ser assim, mas é. Oremos.
Por: Prof. Marcel Camargo
Imagem de capa: Jesus “CritiQ” Henriquez no Pexels
Recentemente, uma estrela de site de conteúdo adulto afirmou ter quebrado um recorde mundial ao…
As amizades são algumas das relações mais gratificantes da vida, mas também podem ser complicadas.…
Quando se trata de relacionamentos duradouros, talvez seja verdade que você nem sempre consegue tudo…
Os cigarros eletrônicos, ou vapes, têm sido promovidos como uma alternativa menos prejudicial ao tabagismo…
Após conquistar o coração do público brasileiro, o filme “Ainda Estou Aqui”, iniciou sua trajetória…
A influenciadora digital catarinense Ianka Cristini surpreendeu seus mais de 12 milhões de seguidores nas…