Afinal, qual é a melhor forma de encontrar alguém legal para estabelecer uma boa parceria?
Leio muita coisa sobre como ser você, mas sabendo fazer concessões, ter jogo de cintura e não dominar (nem se deixar ser dominada pelo outro). Mas pouco se fala sobre o melhor momento pra isso.
É preciso, sim, ser uma pessoa minimamente interessante e relacionável, porém, o nosso momento de vida é algo que conta muito. Mais do que você pode imaginar. Mais do que procurar ser alguém bacana, é preciso ser, pelo menos, um pouco bem resolvido com algumas questões que comumente a gente empurra pra debaixo do tapete. Aquela questão da autoestima que te trava, aquele trauma s*xual que te impede de se entregar por inteiro e ser feliz ali, no momento a dois. A forma que você se porta perante as adversidades da vida e como administra suas expectativas. Tudo isso pra você não projetar no outro a sua cachoeira de insatisfações. Pra não usá-lo como bode expiatório para os seus fracassos.
É fato que o nosso produto de hoje é a soma, em parte, das nossas vivências.
Isso é inegável. Mas o que, de maneira alguma, pode ser perdido é aquela essência, aquele você, sem os pesos e infortúnios de vida. Porque numa parceria a gente busca leveza, entrega, troca, crescimento, sinceridade e muita companhia.
Ou seja, a melhor hora de se relacionar é quando estamos cheios de nós mesmos, ainda que algumas questões, por vezes, nos entristeçam. Isso, de maneira alguma, impede que você dialogue, aconselhe e peça ajuda à pessoa que torna os seus dias (ainda) melhores. Mas não dá pra fazer do outro um eterno psicólogo. É possível dividir o seu viver com ele, sem sobrecarregá-lo com bagagens desnecessárias.
Se você não está no momento certo e se envolve, acaba por minar a felicidade do outro. Sentimentos de imaturidade brotam “sabe-lá-de-onde”. Os pequenos percalços – como um atraso de quinze minutos por conta do trânsito infernal das capitais – tornam a convivência impossível.
O relacionamento vira um descompasso, um enorme desassossego, um eterno desandar.
Um aprisionamento de duas vidas que poderiam estar sendo mais bem aproveitadas se essas duas histórias, por hora, fossem escritas separadamente. E lá na frente poderia haver um encontro. Talvez o melhor da vida de ambos. Mas agora não. O preço desse envolvimento no agora seria um fardo muito penoso para as duas partes da relação.
O momento certo é quando você está muito bem consigo mesma, a ponto de transbordar, e assim pode receber na sua vida outro inteiro como você, da forma mais leve possível. Não porque acha que precisa, nem pra somente alterar um status de relacionamento, muito menos porque todo mundo está acompanhado.
A gente atrai o que é, e não menos importante, aquilo que sentimos e emanamos pro mundo.
Por: Aline Xavier
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