Três vitaminas que especialistas alertam evitar; entenda o motivo

Muitas pessoas consomem diariamente suplementos e multivitamínicos, no entanto, diversos especialistas e farmacêuticos, apontam que alguns desses produtos podem ser um desperdício de dinheiro ou até prejudiciais.

Portanto, neste artigo, iremos expor três categorias de suplementos que especialistas nunca indicariam.

1. Vitaminas em goma: mais açúcar do que benefícios

As vitaminas em forma de goma têm um apelo forte, especialmente entre crianças e adultos que preferem evitar os comprimidos. No entanto, essas gomas muitas vezes contêm de 3 a 5 gramas de açúcar por dose, o que pode parecer pouco, mas pode levar a um consumo excessivo ao longo do tempo.

A American Heart Association recomenda um limite diário de açúcar de 25 gramas para mulheres e 36 gramas para homens, e essas gomas podem contribuir significativamente para ultrapassar esses valores.

Além disso, a facilidade com que as gomas podem ser consumidas em excesso aumenta o risco de toxicidade mineral.

Especialistas da UCLA também alertam que, mesmo versões sem açúcar, frequentemente incluem adoçantes artificiais ou álcoois de açúcar, que podem causar problemas digestivos.

2. Multivitamínicos: será que valem a pena?

Os multivitamínicos são amplamente consumidos por pessoas que buscam melhorar a saúde geral. Contudo, muitos deles têm doses tão pequenas de nutrientes essenciais que dificilmente geram benefícios.

Multivitamínicos podem ser úteis para grávidas ou pessoas com deficiências nutricionais específicas. Porém, para a maioria, uma alimentação equilibrada é mais eficaz e econômica.

O mercado global de vitaminas e suplementos segue em alta, alcançando US$146,14 bilhões em 2023, apesar das evidências científicas limitadas.

3. Suplementos para cabelo, pele e unhas: mito ou realidade?

Recentemente, nas redes sociais, os produtos que prometem melhorar cabelo, pele e unhas ganharam popularidade. Contudo, esses suplementos são amplamente ineficazes.

Muitos contêm antioxidantes como vitaminas A, C e E, biotina ou coenzima Q10, mas a maioria das pessoas não sofre de deficiência dessas substâncias.

De acordo com o Dr. Pieter Cohen, professor da Harvard Medical School, não há evidências robustas de que esses produtos possam tratar problemas como queda de cabelo natural, danos nas unhas ou proporcionar uma pele mais saudável.

Para resultados mais eficazes, é necessário investir em suplementos direcionados, como vitamina B8 para saúde capilar ou vitamina D para regeneração celular da pele

Embora os suplementos e vitaminas possam ser úteis em situações específicas, a maioria das pessoas obtém os nutrientes necessários por meio de uma dieta balanceada. Antes de investir em produtos populares ou com promessas exageradas, é essencial consultar um profissional de saúde.

Portanto, priorize alimentos integrais, minimize o consumo de açúcar desnecessário e escolha suplementos apenas quando houver uma necessidade comprovada. Afinal, sua saúde merece escolhas informadas e seguras.

Imagem de Capa: Canva





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