O único passageiro que conseguiu sobreviver a um trágico acidente de avião, surpreendeu ao revelar que ignorou completamente todos os protocolos de segurança.
As medidas de segurança dos voos existem por um motivo, mas de alguma forma um homem conseguiu sobreviver a um acidente mortal, não seguindo uma das regras de voo mais básicas.
Todos nós já ouvimos a velha história de que você não morre antes da hora – e o desastre aéreo do voo 6289 da Air Algérie são um forte argumento para provar que essa ideia pode ser verdadeira.
Em 6 de março de 2003, o voo 6289 da Air Algérie estava programado para fazer um voo doméstico duplo da cidade de Tamanrasset, no sul da Argélia, para a capital Argel, via cidade de Ghardaïa.
No entanto, as coisas deram errado momentos depois que o avião decolou da cidade do Saara, com a tripulação no aeroporto de Tamanrasset ouvindo um estrondo alto no motor esquerdo.
A situação de emergência pegou os dois pilotos desprevenidos, pois o capitão Boualem Benaouicha chegou atrasado à aeronave, deixando a primeira oficial Fatima Yousfi para fazer as verificações pré-voo sozinha. A dupla também não havia concluído as verificações de segurança relevantes antes de partir.
Sem discutir o protocolo de emergência antes da partida, os dois pilotos discutiram o controle da aeronave, que acabou estolando e batendo no solo.
O voo 6289 explodiu em chamas com o impacto, e mais tarde, os investigadores deduziram que a carga total de combustível da aeronave tornou impossível que alguém sobrevivesse ao incêndio.
O voo transportava 97 passageiros e seis membros da tripulação, no entanto, o acidente matou 102 das103 pessoas a bordo.
Sentado na última fileira da aeronave estava o soldado argelino Youcef Djillali, de 28 anos. Foi relatado que Djillali conseguiu evitar ser morto pela bola de fogo pois foi ejetado da aeronave com o impacto.
Ele foi encontrado em coma com múltiplos ferimentos, porém mais tarde ele conseguiu recuperar a consciência.
“Apenas um passageiro, sentado na última fileira e com o cinto de segurança desamarrado, segundo seu depoimento, foi ejetado do avião pelo impacto e escapou do acidente.”, afirmava o relatorio oficial.
Apesar de Djillali ter milagrosamente sobrevivido, não tome isso como um sinal para começar a voar sem afivelar o cinto de segurança, pois estatisticamente é mais seguro afivelá-lo.
O que aconteceu com ele foi provavelmente um caso isolado. Na verdade, é mais provável que você se machuque – ou até morra – se for pego em turbulência sem cinto de segurança.
Imagem de Capa: Reprodução CNN/Algeria Ministry of Transport
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